Nada...
Nada no tudo da irrealidade da aparência do ser que se impõe...
Vazio...
Vazio na presença do ser que se torna invisível pelo nada, porque nada é nada mas pode ser tudo...
Ausência...
Ausência no estar, no vazio da presença do nada no tudo...
Cada homem é sozinho na casa da humanidade, uma ilha de sentires, vulcões ativos, outros adormecidos... na consciência de si mesmo, faz a travessia na direção do auto conhecimento, usando do único recurso possível, o Amor por si mesmo... escrevendo nas páginas em em branco da sua existência, na simplicidade da aceitação das suas próprias fragilidades e dualidades, toda a sua potencialidade...
Nesta dualidade e na aceitação dela deixei de julgar-me pois que aos outros hà muito deixei de o fazer, aprendi a aceitar com muita tranquilidade aquilo que cada um é e aquilo que cada um é capaz de dar!
Com a certeza que os meus nadas serão tudo, os vazios serão preenchidos e as ausências deixarão de existir, sorrio para mim, na liberdade plena da aceitação que dentro do meu coração cabe todo o amor do universo!