Sentir em nós uma razão porque não estamos sós. Sentir em nós o abraço forte do mar, como quem navega nas duvidas de um oceano incerto, sem saber o que estará para lá da linha do horizonte.
Ultrapassa-lo sempre fora o seu objectivo!
Todos os dias e pequena criança, sentava-se no mesmo lugar, onde noutros tempos grandes pensadores esquecidos pelo tempo, meditavam acerca das coisas divinas. Ela, sem saber, cumpria um ritual de contemplação do qual não tinha consciência, tão pouco imaginava que no futuro, voltaria inúmeras vezes aquele lugar, onde sempre encontrava resposta para toda a sua ânsia e fome de infinito.
Silêncio, quietude, beleza , amor e possibilidades inimagináveis ela iria sempre encontrar lá, onde tudo se renova a cada nascer do sol e se adensa debaixo do céu estrelado.
3 comentários:
é a isto que eu chamo: alma de um grande navegador...
autenticidade, fluidez, sem lugares comuns, sem forçar ao aplauso.
Foi pena não teres estado na sardinhada...
Espero-te debaixo da figueira!...
Bjss
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