Ele adormecia suavemente...Ela surgia ainda tímida...
Era a hora do silêncio que antecedia a noite... Hora do encontro distante... Quase se tocavam naqueles breves momentos...
Dias havia em que ela se enchia de confiança na possibilidades desse encontro tão desejado. Ele sentia-a, soprando-lhe longas mensagens acolhidas por ela junto ao coração... Então ela tornava-se luminosa, imponente, de uma beleza mágica refletindo a cor do Amor... Nessas noites tudo iluminava, cheia que se sentia de tanto amar e ser amada, dividindo com todos os seres o êxtase nos mais doces apelos sensuais, tornando a dança dos amantes a sublime coreografia entre corpos e almas... Para depois nostalgicamente diminuir todo o seu brilho... Sabia o inevitável: Jamais o alcançaria!
Ele percebia na distância a leve tristeza e sem que ninguém soubesse reinventava-se de esperanças, explodindo no seu interior em tempestades violentas que a alcançavam, refazendo-a de confiança nas suas certezas: Ele pertencia-lhe, eram duas partes de um todo!
Crescia... Crescia novamente na tentativa de o poder abraçar... Repetia-se há milénios o ciclo inquebrável... O Amor eterno entre o Sol e a Lua...
5 comentários:
Intemporalmente amantes!
:)
um beijo
... e quantas pessoas existem, que de forma semelhante se amam! Belo texto, bom resto de semana.
Boa semana, amiga. Feliz Natal!
Bom resto de semana... e Feliz Ano Novo! :)
Boa semana, Mada; aguardo o novo post.
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