domingo, 28 de abril de 2013

Entre Espaços



incessantemente como quem faz poesia
na fragilidade de recriar a vida
inesgotável como o vento do deserto
descobrindo fontes ocultas
nascentes cristalinas
onde a água sussurra docemente
"o medo só trás morte à alma!"
irreverente escorre por montanhas e vales
sob translucida claridade do sol
sob opaco escuro da noite
(des)amputada do ridículo das emoções
onde perfeito é o sonho
onde cada momento é um estar
entre espaços abertos
seguindo em todas as direções