segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dualidade

Nada...
Nada no tudo da irrealidade da aparência do ser que se impõe...
Vazio...
Vazio na presença do ser que se torna invisível pelo nada, porque nada é nada mas pode ser tudo...
Ausência... 
Ausência no estar, no vazio da presença do nada no tudo...
Cada homem é sozinho na casa da humanidade, uma ilha de sentires, vulcões ativos, outros adormecidos... na consciência de si mesmo, faz a travessia na direção do auto conhecimento, usando do único recurso possível, o Amor por si mesmo... escrevendo nas páginas em em branco da sua existência, na simplicidade da aceitação das suas próprias fragilidades e dualidades, toda a sua potencialidade...
Nesta dualidade e na aceitação dela deixei de julgar-me pois que aos outros hà muito deixei de o fazer, aprendi a aceitar com muita tranquilidade aquilo que cada um é e aquilo que cada um é capaz de dar!
Com a certeza que os meus nadas serão tudo, os vazios serão preenchidos e as ausências deixarão de existir, sorrio para mim, na liberdade plena da aceitação que dentro do meu coração cabe todo o amor do universo!


2 comentários:

O Árabe disse...

Cabe, amiga! Em cada um de nós existe uma centelha do Universo, e vive o Seu amor inesgotável. Entender esta verdade é descobrir um novo caminho. Boa semana!

Anónimo disse...

Nada de nada no vazio da ausencia,ausente de tudo no vazio do nada, de nada ausente no vazio presente... Parabens...Réjo Marpa.